quinta-feira, 15 de dezembro de 2016

Araçatema - Cidinha Baracat


Entra, caminheiro, vem ver minha terra:
Banhada de sol e vestida de luz.
Escuta o seu canto de amor e de vida
Que a todos convida, recebe e seduz.

Minha terra é um poema sem rima nem metro
Traçado a machado por braços de aço
De um grupo de bravos, que embora sofrendo,
Confiou no triunfo e descreu do fracasso.

Minha terra é um hino de fé no progresso
Composto ao compasso de um sonho viril
Na marcha confiante, pujante, cadente,
Ao ritmo quente da voz do Brasil.

Minha terra é um momento na história da raça:
Presente que passa com passo seguro; 
Que traz do passado vigor e grandeza;
Que leva a certeza de um belo futuro.

Minha terra é um pedaço do solo paulista,
Sublime conquista na rota da glória;
Que tira um exemplo de cada tropeço,
Pois sabe sem preço o sabor da vitória.

Se em tua jornada, no tempo e no espaço,
Depois do cansaço, quiseres um dia,
Fruir a poesia de luz e vigor;
Entra, caminheiro, vê Araçatuba,
Que a todos saúda e oferece pousada,
Banhada de sol e vestida de amor!

*Maria Apparecida Godói Baracat (Cidinha Baracat) é professora, escritora, membro da Academia Araçatubense de Letras  

Um comentário:

  1. Um dia, faz tempo, meu avô que era farmacêutico em Rezende. Estado do Rio, ouviu falar destas terras através do seu cunhado Mil homens, este mesmo que dá nome a uma rua da cidade e , largando tudo veio para cá. Comprou uma fazenda ali no Córrego Azul...sou descendente de um caminheiro, graças a Deus.Lindo texto minha sempre mestra

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