Entra, caminheiro, vem ver minha terra:
Banhada de sol e vestida de luz.
Escuta o seu canto de amor e de vida
Que a todos convida, recebe e seduz.
Minha terra é um poema sem rima nem metro
Traçado a machado por braços de aço
De um grupo de bravos, que embora sofrendo,
Confiou no triunfo e descreu do fracasso.
Minha terra é um hino de fé no progresso
Composto ao compasso de um sonho viril
Na marcha confiante, pujante, cadente,
Ao ritmo quente da voz do Brasil.
Minha terra é um momento na história da raça:
Presente que passa com passo seguro;
Que traz do passado vigor e grandeza;
Que leva a certeza de um belo futuro.
Minha terra é um pedaço do solo paulista,
Sublime conquista na rota da glória;
Que tira um exemplo de cada tropeço,
Pois sabe sem preço o sabor da vitória.
Se em tua jornada, no tempo e no espaço,
Depois do cansaço, quiseres um dia,
Fruir a poesia de luz e vigor;
Entra, caminheiro, vê Araçatuba,
Que a todos saúda e oferece pousada,
Banhada de sol e vestida de amor!
*Maria Apparecida Godói Baracat (Cidinha Baracat) é professora, escritora, membro da Academia Araçatubense de Letras
Um dia, faz tempo, meu avô que era farmacêutico em Rezende. Estado do Rio, ouviu falar destas terras através do seu cunhado Mil homens, este mesmo que dá nome a uma rua da cidade e , largando tudo veio para cá. Comprou uma fazenda ali no Córrego Azul...sou descendente de um caminheiro, graças a Deus.Lindo texto minha sempre mestra
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